3.4.06

Homenagem ao Louco - Claudio Rosa

Ele é intenso, apaixonante, viril.
Me deixa maluca, quando me roça a nuca com a barba malfeita...
O teatro.

Ela, não conheço muito bem.
Claro que a vejo, invejo, admiro.
Até guardo um desejo secreto, um flerte.
Parece que ela nunca vai me notar...
A literatura.

Fugindo às convenções,
prefiro olhar a minha volta,
sorrir pra quem me faz bem
e descobrir que graça a vida tem.

Seja ele ou ela.
Me entrego ao Amor e à Paixão
me embriagando no mundo das palavras.

3 comentários:

Anônimo disse...

A palavra é a lavra inicial e o verbo final. Ambos, início e fim, num mesmo ritual. O importante é que haja vida e emoção neste derradeiro ato letal: a separação entre a mente e o coração. Ou o término do ser e da razão, ambos em junção lunar. A vida é isso: descobrir e ar.
Ronaldo Faria

Claudio Rosa disse...
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Claudio Rosa disse...

Num rompente de silêncio.
Calo.
Contemplo.
Volto e reviro meu silêncio.
Observo.
Dizer que sinto, não preciso.
De novo silêncio.
Te agradeço em palavras, ainda em silêncio.
Junto as palmas das minhas mãos, faço sinal de agradecimento, reverêncio sua homenagem e as palavras suas, que a criou.
Claro que faço tudo isso em silêncio.
Escutando o que as palavras dizem.
Silêncio.
ReVERBeraVERBO.