2.3.07

Um lampejo de dor

Normalmente é assim: Sinto e expresso; leio e escrevo.
Das sensações, uma vontade de gritar pro mundo a solidão, nasceu a Branca Dias. Aqui eu rio, brinco, danço e choro. Também é onde experimento o que é persona, mas anseia por ganhar vida.
Tenho também um espelho. No Reflexos eu somente rebato impressões das palavras que alcançam meus olhos, sem muita preocupação com quem vai me ler, se vai entender de onde vieram as imagens.
Hoje preciso de uma licença especial pra postar o reflexo no meu canto de emoções. Você que não sei como veio até aqui, pode até se perder no caminho e não entender, já que não deixo os rastros, mas li algo hoje que me fez chorar e não tem outro lugar em que possa extravasar que não aqui mesmo.
Eu o amo como pensei que não saberia mais. Sentimento sagrado, abençoado, sublime, mas que de tão forte me fragiliza. Confesso minha humildade, meu instinto. Do que estou falando? Ciúmes, ora! Quando percebo que em outros tempos, quando a minha admiração por ele já era absoluta, e o prazer da convivência era tão evidente, e tantos outros sinais nos forçavam a uma proximidade cada vez maior, mas a musa de seus lindos textos não era eu.
Não importa. Releio seus belíssimos textos, me embriagando das dores que me assaltam, mas só aumentam a certeza de que o amo cada dia mais.

2 comentários:

arcanjo disse...

oi...quanto tempo...continuo te devendo um abraço interminável... penso em ti todavia...

arcanjo disse...

Marcia...teus olhos... meu Deus...